domingo, 29 de janeiro de 2017

Chicago e Elle

Seguindo a onda musical, Nathália e Juan me recomendaram Chicago, filme de 2002 com Catherine Zeta-Jones, Richard Gere e Renee Zellweger. Antes de assistir, a Nathália já tinha me mostrado o álbum no Spotify, então fui ver o filme já com a sensação de estar um pouco familiarizado com a história.

Como já disse aqui, gosto muito de musicais e, com esse não foi diferente, apesar de não ter achado o melhor de todos que já vi. Chicago é vibrante, cheio de músicas animadas e consegue muito bem transformar toda uma situação trágica em um espetáculo cheio de boas interpretações e cenas animadas.


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Depois de Chigado, foi a vez de Elle, recomendado pela Andressa.



Quando assisti ao trailer fiquei imaginando uma história medonha ou um suspense daqueles de tirar o fôlego. Não que eu tenha me enganado, mas o filme vai além disso. A personagem principal, interpretada por Isabelle Huppert, apresenta uma frieza de tirar o chapéu, como dizia minha avó. E não para por aí, Elle apresenta um certo humor negro em vários momentos que até nos constrange.

Posso dizer que o filme me causou uma mistura de sensações, como medo e surpresa. Além disso, tem um final pra deixar a gente com ele na cabeça, rendendo até uma boa discussão. 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

La La Land e Para Roma Com Amor

Há muito tempo eu estava namorando o trailer de La La Land. Não sei porque, mas a Emma Stone consegue me cativar, talvez mais pelo carisma do que pela beleza. Depois de um tempo descobri que existia uma versão para download, aí veio a dúvida: assistir em casa ou no cinema? Não consegui me segurar. Baixei e assisti no mesmo dia.

O que eu achei? Vamos lá. Ao som de sapateados, assobios e muito jazzLa La Land conseguiu me deixar com um sorriso no rosto quase o tempo todo. Sei que sou um pouco suspeito pra falar, porque gosto de musicais, mas um recado pra quem não viu (e nem quer ver): conheço gente que não curte muito o gênero, mas adorou o filme.


Se com Gene Kelly (Cantando na Chuva) a gente fica com vontade de cantar sob a chuva, em La La Land o casal apaixonado nos faz querer cantar nas estrelas. Os personagens cantam os seus sonhos e, por falar tanto em sonhos, o próprio filme dedica a história aos idiotas que sonham, e como eu sou um desses, caí na armadilha.

Como todo mundo já sabe, sou péssimo com filmes, mas indico esse pra vocês. Até quem não gosta de musicais, dá uma chance para Emma Stone, para o Ryan Gosling (confesso que não conhecia o ator, mas gostei), para o diretor Damien Chazelle (o mesmo de Whiplash) e, claro, para a incrível e sensacional trilha de Justin Hurwitz, que depois de Whiplash e agora La La Land, parece ter um futuro promissor em Hollywood.

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Antes de ir

Com a volta do blog eu não poderia deixar de ver um filme do Woddy Allen, um dos campeões em indicações por aqui, mas dessa vez ninguém me indicou esse. Depois de Meia-Noite em Paris, Vicky Cristina Barcelona e Magia ao Luar, fiquei com vontade de ver mais filmes dele pela Europa.

A expectativa estava nas alturas. Não gosto de comparar, mas Para Roma com Amor não mostrou a capital Italiana com o mesmo entusiamo que Meia Noite em Paris apresentou a Cidade Luz. Apesar disso, as quatro histórias são cativantes e bem-humoradas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Into The Wild / Na Natureza Selvagem

Chris saiu de casa com um propósito: chegar ao Alasca para viver apenas do que a natureza poderia lhe dar. Para conquistar seu objetivo, precisou abrir mão da família, amizades que fez, um possível romance, dinheiro, documento e até do seu próprio nome, passando então a se chamar Alexander Supertramp.

O jovem de 23 anos agora era um andarilho que caminhava pelos Estados Unidos. No início essa história me pareceu absurda. Pensava comigo: "como alguém em sã consciência sai de casa tão despreparado, sem lenço nem documento e nenhum contato com a família pra viver um sonho aparentemente maluco?". Pois é, louco, né? Mas sabe o que mais me surpreendeu? O fato de que Chris precisou disso e, falando sério, muita gente precisa.

Alex precisou da estrada para se encontrar, para realmente saber o que era necessário na vida. No fim da jornada nos deparamos com uma conclusão que funciona como um verdadeiro "tapa na cara". A história me mostrou a insignificância que temos perante à natureza e a extrema importância de se viver em conjunto, mesmo que a tarefa não seja nada fácil.

Não posso terminar sem antes comentar sobre a trilha sonora feita especialmente para o filme. Sem a voz de Eddie Vedder, seria muito provável que a história perderia um pouco do seu brilho.

Com muitas mensagens bonitas e reflexivas, o filme é um prato cheio pra quem ama histórias de andarilhos.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O dia em que vi Seven (e alguns franceses)

E chegou o dia em que assisti ao filme Seven - Os Sete Crimes Capitais, de David Fincher. Depois de ver Vidas em Jogo (The Game), já fui com a mente preparada, mas confesso que não adiantou muito.

O que achei:

Ultimamente aqui no blog só anda rolando os filmes de suspense, achei que eu já estaria mais no ritmo, mas na verdade, em todos eles eu fico nervoso. Com Seven não foi diferente.

O filme começa com uma clássica dupla de investigadores (Brad Pitt e Morgan Freeman) que vão encontrando pistas para desvendar uma série de crimes possivelmente cometidos pelo mesmo assassino e, claro, psicopata.

A história vai caminhando desse jeito, um sustos aqui, outros ali, nada de novidade para uma história de suspense. Isso vai desse jeito até faltarem 25 minutos para acabar. São nos 25 minutos finais que a história te faz querer pausar o filme e pensar: "Será que eu tenho fôlego pra aguentar esse final?"

É isso aí. Não vou falar mais nada pra não dar spoiler pra quem ainda não viu. Gostei muito, é "pesadasso"! Assistam!

Só mais uma coisa!

Depois de anos tentando, finalmente consegui ir ao Festival de Cinema Varilux. Fui no dia 11/06 e assisti a um filme muito, muito engraçado mesmo, Um Amor À Altura (Un homme à lá hauteur), remake de um Argentino.

Agora vou recomendar mais duas comédias francesas que assisti. Eu dando dicas de filme tá engraçado, mas tenho que contribuir também, né?

O Nome do Bebê (Le prenom) é um pouco diferente do que estamos acostumados a ver, mas garanto que é muito divertido. O filme todo se passa na sala do apartamento de um casal que está recebendo uns amigos e veem a noite virar de cabeça pra baixo após um dos convidados dizer qual será o nome que escolheram para seu filho.

Beijei Uma Garota (Toute la première fois) é uma comédia com uma história bem louca de um cara que é homossexual, prestes a se casar, mas se apaixona por uma mulher!


Escrito por Samir e revisado por Lana Gomides

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Sem sair da cabeça: o 57º filme - Os Suspeitos (Prisioners) e o 58º

Já teve daqueles pesadelos que não dá pra lembrar de nada depois que acorda, mas você sabe que foi ruim? Aconteceu isso comigo recentemente, e sabe por quê? Assisti ao 57º filme da lista: Os Suspeitos (Prisioners).

A Rayssa estava querendo assistir a esse filme fazia um bom tempo. Disse ter visto no cinema, mas gostou tanto que queria ver de novo. Unindo o útil ao agradável, ela descobriu que o filme estava na minha lista. Ele foi recomendado pelo Lucas [mais um] e pela Nathália Aguiar.


O que achei:

Como a maioria dos filmes de suspense, esse começa tranquilo, com todo mundo feliz até que de repente duas meninas desaparecem. A partir daí se inicia uma constante dúvida de quem sumiu com as garotas.

Confesso ter ficado com medo em algumas cenas, principalmente dos principais suspeitos. O mais engraçado é que no desespero, a ação de um dos pais também me assustava muito, ou seja, nem sempre só o vilão apresenta características extremas.

Quando estou com sono durmo facilmente, mas a cada passo que a história ia dando eu sentia mais vontade de chegar até o final.

O filme tem ótimos atores, Hugh Jackman, Viola Davis e o Jake Gyllenhaal (um dos mais citados aqui no blog). Pesquisei um pouco sobre o diretor, Denis Villeneuve, e percebi que já havia assistido a um filme dele muito bom - Incendios (Incendies), mas que preciso rever já que não lembro muito mais da história (só sei que achei muito forte, porque tinha um desfecho um pouco chocante).

Mais um filme pesado [mas muito bom] riscado da lista. Não se assuste se a história não sair da sua cabeça, porque ela nos envolve tanto que fica difícil esquecer.

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Sobre o 58º filme: O Doador de memórias:

O 58º filme da lista foi O Doador de Memórias (The Giver), indicado pela Natália.

Quando assisti ao trailer do filme gostei bastante de saber que uma das minhas atrizes favoritas fazia parte do elenco - a Meryl Streep. Mas quando assisti, notei que a participação dela foi muito pequena.

Depois de assistir ao filme fui dar uma “googlada” sobre ele na Internet. Vi que ele foi baseado em um livro que possui mais três sequências. A história não é complexa e posso até arriscar em dizer que é um filme adolescente bem mediano, mas é bom para quem não está a fim de ver algo complexo demais.

Escrito por Samir e revisado por Lana Gomides